sábado, 14 de novembro de 2009

Aaaii...


Ôhhh filme. Não podia deixar de comentar. Até relutei, mas impossível pra mim,rs.
Filme por demais de bom meu povo. Delícia de história. Uma mistura perfeita de obra e realidade.
As pessoas ainda têm a mania de não valorizar devidamente o cinema brasileiro, apesar de tantas evoluções, alguns ainda relutam ao nosso próprio favor.
Uma hístória como essa e tão bem escrita, não pode passar desapercebida. Na época de lançamento do mesmo, não vi quase nenhuma repercussão, mas agora que assisti, eu vou divulgar mesmo que aqui não seja o melhor meio para isso...rs. Afinal, ninguém comenta aqui né?!hahaha. Mas a perseverança me acompanha.
Uma coisa que eu não sabia, a lenda de Isolda e Tristão, do estilo medieval, foi a que deu origem aos demais "romances" de tragédia e drama, amor em comunhão com sofrimento. Porque os "Romeus e Julietas" da vida, se basearam em relação à inspiração neste conto.
Outra coisa, hoje em dia, tudo quanto é filme de amor, os normais mel no leite, vieram só de uns tempos pra cá. Os banais finais felizes das novelas, o beijo tranquilizante entre mocinhos de tramas, são coisas novas! Antes o que dava "ibope" mesmo, eram os dramas e tragédias, pois melhor mesmo era sofrer nas mentirinhas do palco e livros, se esbaldando de chorar através de personagens, do que querer isso pra realidade.
Hoje já valorizam mais os finais felizes e casais se beijando para todo o sempre, pois talvez isso nos tranquilize certo?! Já que na realidade de todos nem tudo é tão simples e fácil de resolver assim, até porque no que se remete a casais pra semprão juntos nos dias de hoje, se tornou algo complicado e até fantasioso demais.

O que seria mais fácil? O drama e sofrimento entre amantes ou a comédia e aclamado final feliz entre simples casais? O que um amor verdadeiro exige de nós? Luta e persistência no objetivo da conquista por aquele que nos faz brilhar o olho e pulsar o sangue ou conformidade e aceitação pelo que nos "informam" de que é o mais normal e aceitável?!?!?!
Eis a questão, o fio da meada que nos dão altas reflexões e geram muitas decupagens em rodas de amigos...rs!
...

É, e quem disse que viver seria fácil hein Dona Larissa???kkkkk...Mesmo difícil, prefiro, ainda assim, não desistir de determinados sentimentos, até porque, concordando com a personagem de Letícia Sabatela no final de uma cena- "Talvez os obstáculos em que os amantes/casais/relacionamentos passam, sejam justamente para fazer com que não desistamos de procurar uma saída, mesmo que não exista uma saída! ". Acredito que é onde pode realmente crescer e florescer o amor.

Cinema também é cultura e reflexão...ah se É!!!!!


Beijos e xeros,

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